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O problema da falsificação de medicamentos é uma realidade incontornável – com o qual os Governos – para a protecção da saúde pública – têm que lidar.
Os cartéis de crime organizado atuam em redes internacionais provocando ingerências no mercado farmacêutico bem como na sua qualidade e segurança.
À parte do problema do mercado online para a venda não autorizada de medicamentos e que tem preocupado os Governos, está também a questão dos princípios ativos ilegais a entrarem na cadeia de abastecimento legal, por exemplo, o etilenoglicol vendido como glicerina usado para fazer xarope para a tosse que matou centenas de crianças no Haiti.
Na recente cimeira em colaboração com o Infarmed a Indústria Farmacêutica advogava por uma solução para global que garanta a autenticidade dos medicamentos e a rastreabilidade documentada visando implementar as directrizes avançadas pela Diretiva dos Medicamentos Falsificados.
A adoção de códigos de barras internacionais na Saúde ganhou novo fôlego com a Diretiva dos Medicamentos Falsificados, sendo que se prevê que em 3 anos a indústria deverá utilizar identificadores únicos, com vistas à dentificação única e global, interoperabilidade e rastreabilidade.
O Infarmed defendeu que a Europa deverá avançar para um modelo comum onde se proceda a uma efetiva implementação de standards globais em toda a cadeia de valor da Saúde, do fabricante de medicamentos ou dispositivos médicos à farmácia ou à cabeceira do paciente.
Portugal e a Itália são dos poucos países da Europa que ainda não puseram em prática este sistema de rastreabilidade e segurança da cadeia do medicamento.
A IF portuguesa está neste momento a tentar desenvolver um consórcio nacional (com o Infarmed e outros stakeholders) para desenvolver este processo, sendo que a Apifarma assume que caberá à Indústria suportar todos os encargos com esta mudança, o que irá requerer um enorme esforço financeiro para as empresas lusas.