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A tecnologia é um dos pilares que sustentam a prestação de cuidados aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) frisou a Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, na sessão de encerramento da conferência ‘Investir em Saúde, Mais tecnologia, Melhores Resultados’, que decorreu na passada quinta-feira, dia 19 de setembro, na Nova SBE, em Carcavelos.
Cristina Vaz Tomé pediu à audiência para refletir sobre a dimensão do SNS: “Estamos a falar de uma grande organização com 150 mil trabalhadores, 10,4 milhões de utentes, que trabalha 24 horas por dia, 365 dias por ano e os sistemas de informação que são usados no SNS estão em mais de 1950 sites, com diversos utilizadores”.
É este o tamanho “do desafio da transição digital” no sistema público de saúde, fez notar a governante, assinalando que o SNS “não pode parar para fazer uma migração de sistemas”.
Este “é um grande desafio” ao qual a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde tem procurado dar resposta. “A SPMS tem feito um trabalho enorme” ao nível da uniformização dos sistemas que servem cada uma das unidades do SNS.
Cristina Vaz Tomé frisou ainda da importância dos dados em saúde, ao nível do acesso, da fiabilidade e da consistência dos números. “São 45 anos a desenvolver sistemas”, salientou, acrescentando que “os sistemas têm de falar entre si, os dados têm de ser os mesmos e tem de haver interoperabilidade”.