Alguno de los términos más buscados
O investimento na inovação e nos medicamentos genéricos tem estado e está mais que nunca na agenda da União Europeia. Ainda recentemente, os ministros da Saúde europeus reuniram com os parceiros da indústria para encontrar consensos que protejam os doentes e garantam o acesso ao melhor tratamento a um preço justo e assente nos resultados em saúde.
Segundo um recente artigo de opinião do Presidente do Infarmed “a política do medicamento tem de ser feita com parcerias sólidas. Não só com a indústria, mas também com o envolvimento das farmácias, e sem esquecer os pro? ssionais de saúde. Os próprios cidadãos, detentores de direitos mas também de deveres, devem ser envolvidos, nomeadamente, nos planos de prevenção. É a eles que se destinam as campanhas informativas como a que foi lançada recentemente sobre os genéricos. O melhor medicamento não é — nem tem de ser necessariamente — o último a chegar, ou o mais caro, ou o que está em ensaios clínicos e parece promissor.
Com efeito e segundo os dados mais recentes do Infarmed há centenas de moléculas em investigação ou já em avaliação e, entre elas, existe inovação disruptiva.
A recente nomeação de uma centena de peritos em áreas distintas e de natureza multidisciplinar pretende conferir um novo fôlego à avaliação fármaco-económica em curso na agência reguladora do medicamento.
Para tanto o Infarmed terá de fazer mais para a divulgação do conhecimento fármaco-terapêutico e consequente melhor utilização dos medicamentos e dos recursos disponíveis.
A emissão de recomendações terapêuticas, a reavaliação de tecnologias já em uso, a monitorização da prescrição, a negociação do custo-benefício em função dos resultados são algumas das tarefas em curso.
O Infarmed pretende afinal mais e melhores medicamentos ou dispositivos médicos capazes de reduzir ou anular a doença, mais genéricos e mais biossimilares permitem poupar recursos para a inovação desejada.