Alguno de los términos más buscados
Anunciou recentemente o Infarmed que cerca de um terço dos 819 mil dispositivos médicos registados em Portugal já estão codificados, tendo a tutela previsto uma poupança de “milhões de euros” com esta medida de registo e posterior avaliação.
Quer isto dizer que o processo de codificação está, segundo o Infarmed, em vias de conclusão até ao final do ano.
Na circular de hoje vamos comentar os principais timmings a ter em conta assim como os últimos grupos criados pelo Infarmed a estes efeitos.
Segundo o presidente do Infarmed Eurico Castro Alves que falou na cerimónia de abertura da conferência “Do registo à avaliação de dispositivos médicos” que decorreu em Lisboa, desde o início do trabalho de codificação destes dispositivos, em 2012, foram codificados 275 mil dispositivos.
O Infarmed prevê que, até ao final do ano, a atribuição de um código único abranja a totalidade dos produtos em circulação e que a avaliação do desempenho daqueles em breve será uma realidade.
Segundo o Infarmed os primeiros estudos realizados sobre o impacto deste tipo de avaliação incidiram sobre quatro classes de dispositivos médicos diferenciados, de utilização hospitalar, e permitiram concluir que, apenas nesses produtos, é possível uma poupança de 20 milhões de euros, se o Estado optar por financiar ou comparticipar as tecnologias que apresentem uma melhor relação custo-benefício”.
Neste seguimento e conforme já dissemos o Infarmed informou que o processo de codificação iniciado em 2012 estaria concluído no final deste ano.
Não obstante e se atentarmos na página de codificação do Infarmed verificamos que ainda há dois grupos pendentes de codificação, o dos equipamentos médicos e respectivos acessórios e materiais e um grupo recém-criado e designado de dispositivos vários:
Isto significa que na última fase, o Infarmed optou por mudar de estratégia e em vez de criar um grupo específico criou um grupo para vários dispositivos.
Agora cabe às empresas preparar-se para a última fase de codificação posto que no último trimestre de 2015, e segundo o Infarmed todos os dispositivos a circular no mercado deveriam estar codificados para o inicio do ano de 2016.