Alguno de los términos más buscados
A Ministra da Saúde encerrou, na passada sexta-feira, dia 21 de março, o 3.º Cascais International Health Forum, um evento “onde se privilegia a vontade de construir e de evoluir sobre a saúde em Portugal”, segundo palavras de Ana Paula Martins.
O encontro, que decorreu ao longo de dois dias, reuniu líderes, decisores políticos, profissionais de saúde e especialistas em inovação. Contou com a participação de individualidades nacionais e internacionais, que deram novas pistas para enfrentar os desafios atuais e emergentes da saúde, “num programa virado para o essencial e não para a espuma dos dias”, afirmou a Ministra da Saúde no seu discurso.
“Os desafios do setor da saúde são muito semelhantes em todo o mundo. Alguns, como a sustentabilidade do sistema e o impacto da evolução demográfica nas sociedades ocidentais – com a diminuição da natalidade e o aumento do envelhecimento – bem como o impacto das novas tecnologias, há muito que são discutidos.
Mas temas como o impacto dos novos modelos sociais, as novas expetativas geracionais, as alterações climáticas e as novas relações de trabalho trazem desafios adicionais aos que já conhecíamos anteriormente”, frisou Ana Paula Martins. A Ministra elogiou o programa escolhido pela organização e reconheceu que as determinantes em saúde condicionam e continuarão a condicionar decisivamente o presente e o futuro da saúde das populações e sociedades.
Admitindo a necessidade de reformas, a Ministra da Saúde reconheceu, no entanto, a importância de acautelar essas mudanças:
“Devemos ter a capacidade de definir mudanças, medir os seus impactos, avaliar os resultados e ajustar propostas. A mudança permanente, a mudança pela mudança, raramente traz valor e frequentemente gera uma entropia desnecessária”, referiu.
No segundo dia do Cascais International Health Forum coube à Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, a abertura dos trabalhos com uma intervenção sobre a governação global em saúde. Na sua exposição, Ana Povo destacou o imperativo do alinhamento entre a governação global da saúde e as prioridades nacionais para se dar a melhor resposta às necessidades da população.
“Como harmonizar os objetivos abrangentes da governação global da saúde com as prioridades de saúde distintas, preocupações de soberania e capacidades diversas de cada país?” questionou a Secretária de Estado, para quem “a globalização melhorou, inegavelmente, as perspetivas de saúde global, facilitando a partilha transfronteiriça de conhecimentos e tecnologias médicas e de saúde pública, oferecendo, desta forma, benefícios tangíveis aos países em todo o mundo.”
Face aos desafios que atualmente os sistemas de saúde enfrentam em todo o mundo, desde a escassez de profissionais, o acesso equitativo, os avanços da digitalização e da inteligência artificial, a ameaça de emergências de saúde pública, agravadas pelas alterações climáticas e o imperativo da sustentabilidade, Ana Povo defendeu que só os compromissos entre as decisões globais e as realidades de cada país asseguram as melhores políticas de saúde e reforçam a sustentabilidade dos sistemas.
No mesmo dia, também a Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, proferiu uma conferência sobre “Sustentabilidade do Sistema de Saúde: Desafios para o Futuro”, onde, a partir das dificuldades presentes, projetou caminhos futuros de sustentabilidade para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No ponto de situação feito por Cristina Vaz Tomé entraram as contas e a despesa crescente do SNS, o envelhecimento da população, a necessidade de mais investimento em tecnologias de Saúde, bem como a escassez de profissionais de saúde e de condições de atração de recursos humanos ou o aumento das expectativas das pessoas e o facto de estar em curso a maior reforma do SNS em 45 anos de existência – com a criação de 39 Unidades Locais de Saúde, a que se somam três IPO.
Do lado das soluções, a governante apontou a recente valorização de várias categorias de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos ou técnicos de emergência pré-hospitalar, falou sobre os grupos de trabalho que estão a estudar medidas de combate ao desperdício e de promoção da eficiência, mencionou a melhoria das respostas ao nível dos cuidados continuados e da hospitalização domiciliária, o reforço nos cuidados primários, bem como o caminho que está a ser feito rumo à digitalização – com o recurso à inteligência artificial, por exemplo –, a necessidade de existirem melhores dados de saúde e sinalizou, ainda, o reforço do Plano de Recuperação e Resiliência para o setor da Saúde em 336 milhões de euros.
A Ministra da Saúde encerrou, na passada sexta-feira, dia 21 de março, o 3.º Cascais International Health Forum, um evento “onde se privilegia a vontade de construir e de evoluir sobre a saúde em Portugal”, segundo palavras de Ana Paula Martins.
O encontro, que decorreu ao longo de dois dias, reuniu líderes, decisores políticos, profissionais de saúde e especialistas em inovação. Contou com a participação de individualidades nacionais e internacionais, que deram novas pistas para enfrentar os desafios atuais e emergentes da saúde, “num programa virado para o essencial e não para a espuma dos dias”, afirmou a Ministra da Saúde no seu discurso.
“Os desafios do setor da saúde são muito semelhantes em todo o mundo. Alguns, como a sustentabilidade do sistema e o impacto da evolução demográfica nas sociedades ocidentais – com a diminuição da natalidade e o aumento do envelhecimento – bem como o impacto das novas tecnologias, há muito que são discutidos.
No mesmo dia, também a Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, proferiu uma conferência sobre “Sustentabilidade do Sistema de Saúde: Desafios para o Futuro”, onde, a partir das dificuldades presentes, projetou caminhos futuros de sustentabilidade para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No ponto de situação feito por Cristina Vaz Tomé entraram as contas e a despesa crescente do SNS, o envelhecimento da população, a necessidade de mais investimento em tecnologias de Saúde, bem como a escassez de profissionais de saúde e de condições de atração de recursos humanos ou o aumento das expectativas das pessoas e o facto de estar em curso a maior reforma do SNS em 45 anos de existência – com a criação de 39 Unidades Locais de Saúde, a que se somam três IPO.
Do lado das soluções, a governante apontou a recente valorização de várias categorias de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos ou técnicos de emergência pré-hospitalar, falou sobre os grupos de trabalho que estão a estudar medidas de combate ao desperdício e de promoção da eficiência, mencionou a melhoria das respostas ao nível dos cuidados continuados e da hospitalização domiciliária, o reforço nos cuidados primários, bem como o caminho que está a ser feito rumo à digitalização – com o recurso à inteligência artificial, por exemplo –, a necessidade de existirem melhores dados de saúde e sinalizou, ainda, o reforço do Plano de Recuperação e Resiliência para o setor da Saúde em 336 milhões de euros.
*In Portal SNS