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Em 2016, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) transferiu sete milhões de euros para as Administrações Regionais de Saúde (ARS) para posterior financiamento dos tratamentos da hepatite C, aos Hospitais Parcerias Público-Privadas (HPP) e ao Centro Hospitalar do Oeste, ao qual pertencem as unidades hospitalares de Caldas da Rainha, Peniche, Torres Vedras e Barro.
O valor é referido no relatório de atividades da ACSS do ano passado. Recorde- se que para o tratamento da hepatite C, em 2016, o ministério da Saúde previa gastar um total que, incluindo o financiamento às PPP e aos restantes hospitais públicos, rondaria os 85 milhões de euros. Tendo este valor ficado pelos 40 milhões em 2015.
O tratamento com os novos fármacos para a hepatite C tem-se revelado muito eficaz. Estes tratamentos evitaram, no primeiro ano de aplicação, 3477 mortes prematuras e 339 transplantes hepáticos, poupando ao Estado 271,4 milhões de euros com tratamentos das consequências da evolução da doença. Estes dados foram dados a co – nhecer no dia 8 de julho, durante a apresentação do rela tório sobre as hepatites virais em 2016 e início de 2017. Segundo dados da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) foram autorizados por esta entidade, 17 591 tratamentos contra a hepatite C, tendo sido iniciados11792 tratamentos. Dos 6880 tratamentos contra a hepatite C finalizados, 6639 resultaram na cura dos doentes, segundo dados do Infarmed. Mais de 17 mil pessoas, em Portugal, estão assinaladas como vivendo com a infeção crónica da hepatite C. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as hepatites virais provocaram 1,34 milhões de mortos em 2015.
*In correio da manhã 16/08/2017